O céu caindo em Innistrad!

Mais uma vez estou eu aqui falando sobre Innistrad. Dessa vez, o motivo deste texto está nos últimos spoilers que saíram. Avacyn, meus amigos. Este anjo que trouxe a paz para os humanos perseguidos no plano de horror, que a Wizards criou, está desembestada!

Pelo visto algo deixou Avacyn louca em sua sede pelo bem e fez com que o branco se tornasse a cor opressora no lore da próxima coleção. Pelo visto, o culto a Avacyn será marcado por uma inquisição religiosa, alimentada por essa loucura e sede de vingança de Avacyn, ilustrada muito bem com sua transformação na cor vermelha. Já vimos antes anjos se tornando corrompidos por vinganças ou tomados por raiva e ódio (vide Akroma). Como disse no Artigo "Shadows over Innistrad (SOI): O retorno!", eu acho sim que Avacyn seja o grande enfrentamento relacionado ao lore do jogo. Não somente ela, mas seus seguidores, cegos demais para ver a salvadora como um mal. Mas que existe algo por trás disso tudo.

As imagens das cartas nos dizem muito. Podemos destacar alguns detalhes importantes: Primeiro, a lança que ela empunha deixa de brilhar, trazendo a ideia de que o sagrado deixou de estar com ela, no momento em que ela se transforma. Além disso, está quebrada na imagem transformada. Segundo, tudo está ruindo, logo, ela não se importa com o que aconteça. Os humanos viraram nada, já que esse incêndio está para trazer a cidade abaixo. Terceiro, suas asas e suas vestimentas. Asas de anjo manchadas de sangue só deixam claro que houveram mortes e, pasmem, derramamento de sangue. O nome, Avacyn, the Purifier também nos remete à inquisição, uma forma de imposição religiosa, purificando as pessoas e os locais do mal e o ímpio, seja lá o que forem esses dois na visão dela.

Os humanos também não querem mais sua salvadora, como diz o lore da transformação de Avacyn, "Asas que uma vez nos trouxeram esperança estão agora manchadas de sangue. ELA NÃO É MAIS A NOSSA GUARDIÃ.". Se não é mais a guardiã, é o que?

Outras cartas nos mostram isso, em suas flavour texts e nelas em si:

Em Avacynian Missionaries vemos explicitamente a "Santa inquisição" avacyniana e o Lunarch Council é citado, com maquinas de torturas e inquisidores avacynianos. Em Clip Wings, vemos na arte, um anjo com sangue em suas asas, novamente, deixando claro que está havendo combates, e dessa vez, quem está atacando o anjo parecem humanos. Fora que o flavour text mais uma vez deixa claro que os humanos (ou seja lá quem for) estão tentando salvar o mundo daqueles que foram criados para protegê-los. Tamiyo's Journal não mostra muito em sua arte (apenas que Jace virou o investigador extraplanar oficial da Wizards), mas o flavour novamente deixa algo no ar: A loucura de Avacyn. Por quê será que Avacyn enlouqueceu? Será que os humanos fizeram algo? Será que ela estará sendo manipulada e com isso, acaba influenciando seus seguidores mais cegos e ferrenhos? Será que isso tem a ver com o fato de ela ter sido criada por Sorin? Pelo texto, há algo por trás disso tudo.

Conclusão!

 Não há nada para concluir, a não ser que, como eu tinha dito antes, Avacyn se virou contra os humanos. Com certeza algo está acontecendo com ela, seja corrupção ou a busca pela purificação completa. Ela está com a visão totalmente nublada e deturpada. Agora, onde está Sorin Markhov? O que poderá ser feito para se lidar com esse problema? Qual o papel de Jace nessa história toda? Será que Avacyn, por entrar em contato direto com demônios, quando foi enclausurada no Helvault, acabou adquirindo raiva e rancor? 

Não sabemos ao certo, podemos apenas supor...

E vocês? Estão animados de como a história está prosseguindo? Tem alguma ideia do que pode estar acontecendo com Innistrad? Deixe seu comentário e divulgue o artigo! 

A cadeia alimentar do Magic

O magic, como muita coisa na vida, segue um ciclo de sobrevivência muito interessante. Mas antes de sequer falarmos sobre isso, temos que lembrar quais tipos de decks existem no jogo:

1. Temos os Aggros, mais agressivos e que tentam acabar com o jogo da forma mais rápida e brutal possível. Esse decks se utiliza muito de criaturas e mágicas que dão dano direto ou "bombem" criaturas para que o dano seja muito grande, no começo do jogo. Geralmente utilizam muito as cores vermelha, verde e branco. Leia o artigo da Wizards que se aprofunda mais nesse tipo de deck;
   
2. Os Control, que é o oposto do Aggro, assim dizendo, pois tentam controlar (como o próprio nome diz) o campo de batalha até que venha uma win condition do deck e acabe com o jogo. Esse tipo de deck costuma se utilizar muito das anulações azuis e dos removals pretos e brancos. São decks terríveis, chegando ao ponto de serem injustos, para quem estiver começando com o jogo (meu conselho para quem estiver começando é utilizar o Aggro, até entender como o jogo funciona), já que quem estiver pilotando o deck terá que pensar muito no que está fazendo e ter uma noção da "Pilha" bem avançada. Leia o artigo da Wizards que se aprofunda mais nesse tipo de deck;
   
3.  Há os Mid-Range (algo como Meio termo, em português), que, são uma combinação do deck Aggro e o Control. São decks que conseguem ir bem no começo do jogo, infligindo dano e criando board presence (ou "presença de campo", do português, quando o jogador consegue se manter com cartas em jogo e controlando o oponente baseado nisso) e, mesmo depois, consegue controlar o jogo para que o "gás" do baralho não se esgote tão rapidamente. Pessoalmente, é um dos tipos de decks que eu mais gosto de jogar. Leia o artigo da Wizards que se aprofunda mais nesse tipo de deck;
   
4.  Temos ainda, os Combo, que se utilizam de uma certa combinação de fatores para ganhar o jogo. Esse tipo de deck é muito legal de se jogar, apesar de ter alguns pontos fracos. O deck, geralmente, não ganha se o combo não vir e se ele vier e o oponente conseguir der um jeito de te parar, você terá grandes problemas, amigo. Portanto, decks Combo são muito evitados nos campeonatos e torneios, já que ninguém gosta de ficar dependendo de alguma carta no baralho, não é mesmo? 
   

Enfim, se faltou algum que eu não tenha me lembrado, fiquem à vontade para me zoar, mas esse não é o motivos para eu estar montando esse artigo que você está lendo. Não. Esse artigo é sobre a "cadeia alimentar" no Magic. Esse termo quem está usando sou eu. Não sei se ele existe ou se não existe, mas foi a forma que eu achei melhor para se ilustrar.

Estava eu, deitado na minha cama, semana passada, com dengue, descansando e sem nada para fazer, pensando no por quê do Modern ter se transformado basicamente em Eldrazi. Não sei porque me peguei lembrando das aulas de biologia e ciências da escola. Lembrei que na vida e na natureza, tudo segue o ciclo natural da cadeia alimentar. Pense comigo, se dentro da seu quarto há muitas aranhas e você decide que não gosta mais de aranhas e as mata, em sua totalidade, você acabará que nem eu, com Dengue, pois os mosquitos irão se proliferar e irão tirar as suas noites de sono. Tudo isso porque você não gosta mais de aranhas. Entendem? Qualquer desequilíbrio no meio em que vivemos torna a vida, no mínimo, diferente e geralmente mais difícil. É assim também com o Magic, meus amigos. Quando a Wizards decidiu que decks control não são "cool" ou legais o suficiente para estarem no Modern, abriu-se a porteira para que a manada de Eldrazi saísse e fizesse a festa. Ninguém está controlando! É exatamente isso que estamos testemunhando hoje em dia no Meta do modern.

Hahaha! Pensem nessa imagem. Quem seria o Eldrazi? Acertou quem disse que é esse coelhinho inofensivo. Quando a Wizards decidiu matar os lobos (Control) houve uma super população de coelhos (Eldrazi).

"A morte do Modern..." Será?

"Mas e agora!? Estamos fadados a isso? O fim!? Será o fim do Modern?! Ai meu Deus!! A Wizards está matando o Modern!? Malditos Eldrazis!! Além de Zendikar, destruíram o nosso amado Modern!". Não é para tanto, amigos. Lembrem-se, a Wizards, como qualquer empresa, quer ganhar dinheiro e não deixar a peteca cair. Não se enganem dizendo que a Wizards não se interessa com o mercado secundário de Magic, pois ela se importa e MUITO!

A minha crença é que tudo vai se resolver. Como disse anteriormente, tudo é ciclo. A Wizards faz o papel da natureza nesse ciclo, criando coelhos, mas também criando Lobos (bom, ao menos deveria ser assim). Acredito muito que a partir dessa próxima coleção, Shadows over Innistrad, serão lançadas cartas ótimas para controle de campo e mágicas de anulação (que por sinal, estão fazendo falta ein!? Que tal umas anulações boas ein, Wizards!?).

Além disso, nós jogadores, temos que dar um jeito. Nada é impossível. Eu sei que o deck que está em destaque no Top 8 de todos os campeonatos é muito forte. Tô ligado. Mas há maneiras de controlar isso. Aposto que surgirão, sem mais delongas, decks UW control, ou UB control (podem ser outros, apenas exemplificando...) que pararão esse fogo Eldrazi e amenizarão esse flood de decks apelões no formato. Cabe a nós pensarmos num Anti-Meta. Cabe a nós criarmos o predador do Eldrazi!

"Mas Tadeu, você acha que o Olho de Ugin ou o Templo dos Eldrazi estarão na próxima banlist do formato?". Sinceramente? Não acho que devem banir nem uma, nem outra, para início de conversa. Banindo o Olho de Ugin para acabar com o Eldrazi, acaba afetando muito o Tron, que não tem nada a ver com a história (tá, eu jogo de Tron, mas não estou baseando meu comentário nesse fato). Se eles vão banir essas cartas, por que baniram o Splinter Twin e o Summer Bloom? Esses decks Eldrazi são consequência desses dois banimentos. Arquem com elas, Wizards, e pense melhor na hora de banir decks escassos no formato. Quem sofre com isso tudo somos nós? Não é justo! Eu sei que muita gente detesta jogar contra o "enjoado jogador de azul, controlando tudo", mas se continuar desse jeito o Modern será destruído mesmo.

"Seu recalque bate e volta."- Eldrazi, mostrando os dedos do meio.

E vocês? Jogam de Eldrazi também? Gostam de baixar o Mímico de graça? Ou não aguenta mais o Eldrazi e quer dar uma de Nissa e sair detonando Eldrazis, a torto e a direito? Comente aqui o que acha sobre o assunto e deixe sua opinião. Falei besteira? Fala também. Adoro ser corrigido.